quarta-feira, 24 de abril de 2013

Carta,mapa e planta'


CARTA : ” Representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinadas a fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes ; representação plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecido um plano nacional ou internacional. Nome tradicionalmente empregado na designação do documento cartográfico de âmbito naval. É empregado no Brasil, também como sinônimo de mapa em muitos casos”
MAPA : ” Representação gráfica, geralmente em uma superfície plana e em determinada escala das características naturais e artificiais terrestres ou subterrâneas, ou, ainda, de outro planeta. Os acidentes são representados dentro da mais rigorosa localização possível, relacionados, em geral, a um sistema de referência de coordenadas. Igualmente uma representação gráfica de uma parte ou total da esfera celeste”.
PLANTA : ” Representação cartográfica, geralmente em escala grande, destinada a fornecer informações muito detalhadas, visando, por exemplo, ao cadastro urbano, a certos fins econômico-sociais, militares, etc”
 Pesquisado por : Mayara Cristina

Escalas Geográficas


Escalas geográfica
As escalas geográficas existem para representar, nos mapas, a relação matemática entre o comprimento ou a distância em relação ao tamanho real da superfície, ou seja, as escalas nos permitem expor grandes áreas de uma forma delimitada. Existem dois tipos de escalas geográficas: a numérica e a gráfica.

A Escala numérica é aquela representada por frações, ou razões matemáticas, em que cada 1 cm do mapa representa, na verdade, 1.000.000 cm da área real, ou 10 km. Nesses casos, quanto menor for o denominador da fração ordinária, maior será a escala, e quanto maior a escala, mais detalhada é a carta geográfica.

Ex: 1/10.000 - cada 1 cm no mapa corresponde a 10.000 cm no espaço real.

Já a Escala gráfica é aquela que representa a medida exata da superfície que está sendo mapeada, por meio de um segmento de reta graduado em km. Ela se divide em partes iguais. Essa escala torna mais fácil e prático o cálculo das distâncias.

Ex: 0_____ 50______100_____150km
                                                                                                                              Pesquisa Realizada por : Mayara Cristina 

                                    RELEVO

O que é relevo?

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais  são :

  • Montanhas
  • Planaltos
  • Planícies
  • Depressões

Os agentes modeladores:

 Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre.

O relevo brasileiro :

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos.





       Pesquisa feita por : Joyce Cristina

 

A importância dos mapas

A importância dos mapas e dos Atlas

Quando consideramos o acesso cada vez maior às informações,
podemos perceber a importância que os mapas têm nos dias de hoje. Os mapas representam e sintetizam informações históricas, políticas, econômicas, físicas e biológicas de diferentes lugares do mundo. No passado, eles eram documentos confidenciais, que circulavam somente
entre aqueles que participavam do poder. No presente, conhecer o
funcionamento, as diferentes funções dos mapas e saber utilizá-los
ajuda a resolver problemas cotidianos de planejamentos e projetos.

O mapa hoje é algo essencial. Não apenas porque nos ajuda a compreender as transformações e os problemas do mundo atual, mas também nos permite usufruir, com liberdade e segurança, um dos direitos universais do homem, garantido inclusive em nossa Constituição de 1988: o de ir e vir.


O mapa na sala de aula
A importância dos mapas e dos Atlas na sala de aula justifica-se justamente pelo papel que a cartografia tem no mundo contemporâneo.

Ensinar o aluno a ler e a obter informações em diferentes tipos de mapa é uma forma de promover a construção de procedimentos que lhes permitam localizar objetos e endereços para se deslocarem, com sucesso, por cidades e bairros desconhecidos, conferir trajetos dos meios de transporte, planejar uma viagem ou se situar em locais públicos (shopping-centers, hospitais e museus). Esses procedimentos também lhes possibilitam utilizar como fonte de pesquisa os mapas, que sintetizam informações a respeito de lugares e regiões de diferentes partes do Brasil e do mundo.

Aprender a ler mapas e saber utilizá-los como uma representação do espaço, que segue as regras de vários sistemas de projeção e tem uma linguagem específica, é elemento-chave para a formação do cidadão autônomo.

Desde as séries iniciais, os alunos podem ter contato com diferentes tipos de mapa e seu portador por excelência, o Atlas. Esse contato, porém, não deve ser casual ou esporádico. Deve ocorrer de acordo com um planejamento sistemático do professor em função dos conhecimentos que os alunos de uma dada faixa etária podem construir a respeito desse conteúdo.

Em seu planejamento, o professor pode elaborar atividades que privilegiem dois eixos de trabalho: o da produção e o da leitura de mapas. Esses dois eixos podem ocorrer de forma simultânea, pois não há necessidade de os alunos aprenderem primeiro a produzir para depois aprenderem a ler e consultar mapas ou vice-versa.


A produção de mapas
É importante que os alunos representem um objeto ou lugar para comunicar algo a alguém. Dessa forma, eles estarão aprendendo também a entender a função social e científica dos mapas: transmitir informações.

A produção pode ser planejada a partir de atividades bastante simples, como desenhar objetos e localidades do cotidiano. A sala de aula, a escola, a casa e todos aqueles espaços que as crianças conhecem do ponto de vista de sua distribuição espacial constituem boas escolhas para que elas façam a representação.

É fundamental que o professor questione os desenhos produzidos pelos alunos, avaliando forma, tamanho, posição, orientação, distância, direção e produção dos objetos e locais representados. Esse questionamento pode ser realizado por meio do confronto com a própria realidade.

O trabalho com os pontos cardeais ganha aqui um contexto, pois o conhecimento desses pontos – norte, sul, leste e oeste –, que determinam as principais direções na superfície da Terra, é de extrema relevância para aprender a posicionar e orientar aquilo que está sendo representado.

A atividade de desenhar o entorno pode também ser planejada a partir de diferentes perspectivas. É interessante desafiar os alunos a desenhar como se estivessem tendo uma visão vertical de um objeto ou lugar, ou seja, como se estivessem olhando de cima para baixo ou, ainda, a desenhar com uma visão oblíqua de objetos e lugares, como se estivessem observando-os do alto e um pouco de lado (tal como a visão que as pessoas têm de uma cidade quando a olham da janela de um avião).

Esses desafios são oportunidades para que eles construam noções cartográficas e compreendam como ocorre a representação gráfica do espaço.

O uso de cores e símbolos pode ocorrer sempre que o professor convidar seus alunos a representar objetos e lugares de forma simplificada e esquemática. Isso constitui um novo desafio; para superá-lo, os alunos precisarão criar símbolos e utilizar cores para indicar o que está sendo representado, sem fornecer detalhes a respeito de cada elemento.

Essas atividades se tornam mais significativas quando em contextos de comunicação.

Nesse sentido, o professor pode planejar situações nas quais os alunos tenham que representar a própria casa, para mostrar aos colegas como ela é, ou a própria escola, com o objetivo de informar a distribuição de suas dependências para um visitante que não a conhece.

O professor pode ainda organizar brincadeiras, como a caça ao tesouro: um grupo produz mapas para que os colegas dos outros grupos localizem um objeto escondido.


A leitura dos mapas

O eixo de leitura de mapas também deve ocorrer de forma contex-tualizada, por meio de mapas temáticos. Os alunos podem consultar mapas políticos, de relevo, clima ou vegetação, para obter informações a respeito de lugares ou assuntos que estejam estudando.

Pode-se também sobrepor mapas, por exemplo, para relacionar uma determinada forma de vegetação ao relevo e à ocupação agrícola. Consolida-se, assim, um trabalho de inter-relacionamento do ensino da Geografia com as demais áreas do currículo. Os alunos aprendem a reconhecer os mapas e o Atlas como fontes preciosas de informação para suas pesquisas.

É importante que os alunos vivenciem situações de comparação das informações representadas em diferentes tipos de mapa, estabelecendo relações entre fenômenos variados. Um exemplo disso é a comparação que pode se feita entre as informações contidas em um mapa que trate das formas de relevo de uma determinada região e outro que informe a distribuição da população na mesma área.

O professor pode trabalhar também com planos, plantas de construção, cartas de cidades, imagens de satélites e até mesmo mapas digitais feitos por computador.

Ensinar a consultar um guia de ruas, um mapa rodoviário, a planta de uma casa, o painel com as linhas do metrô ou com a distribuição das lojas de um shopping-center são objetivos de aprendizagem que podem ser de grande valia no planejamento das aulas.

Para essas aprendizagens, é possível recorrer a situações nas quais os alunos se sintam desafiados a ler o mapa, para obter uma informação que lhes interessa. O professor pode utilizar, como suporte para suas aulas, mapas e cartas geográficas que são publicados em jornais, revistas, impressos ou folhetos de propaganda.

A compreensão das legendas merece atenção especial, pois elas fornecem as explicações necessárias para os alunos trabalharem com as informações. Sempre que julgar oportuno, o professor deve incentivar os alunos a ler as legendas e tentar compreendê-las.

Conhecer e utilizar diferentes tipos de mapas e o Atlas, sem dúvida alguma, ampliam as possibilidades dos alunos de extrair e analisar informações relacionadas a diferentes áreas de conhecimento, além de contribuir para que eles consolidem uma noção de espaço flexível e abrangente.

Aprender a perceber o caráter espacial dos fenômenos estudados e a comparar esses espaços, por meio da sobreposição das informações contidas nos mapas, são coisas que a própria Geografia, enquanto ciência, busca fazer e que os alunos do ciclo inicial também podem realizar.

Pesquisa realizada por : Mayara Cristina 


                            Ocupação dos Continentes


Em razão dos continentes serem distintos uns dos outros em forma de ocupação, convencionou-se, a partir do período de ocupação feito pelo homem, a designação própria para cada um deles.

Antigo Continente ou Velho Mundo: Região de onde saíram os colonizadores (Eurásia e África). 
Novo Continente ou Novo Mundo: Região colonizada pelos europeus e descoberta por Cristóvão Colombo no século XV (América). 
Novíssimo Continente: Chamada de Oceania e também conhecida como continente Australiano (Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico). Região tomada pelos europeus no início do século XVIII.
Também usamos no sistema geográfico a denominação Mundo Oriental e Mundo Ocidental, tendo como referência a longitude inicial de Greenwich.
  

              Pesquisa feita por : Joyce Cristina

                        Principais características dos continentes

Continente americano : 
                               


Seu formato é alongado no sentido norte-sul, sendo dividido pela linha do Equador. Ao norte, tem-se o Trópico de Câncer; ao sul, o Trópico de Capricórnio. Na porção setentrional está o Círculo Polar Ártico. A leste e oeste do continente tem-se os oceanos Atlântico e Pacífico, respectivamente. Ao norte, o continente é envolvido pelas águas geladas do Glacial Ártico. O continente americano é formado por dois grandes blocos que se unem por um istmo, que condiz ao tamanho do continente da América Central.

Continente Africano: 


Encontra-se separado da Eurásia pelo caminho do canal de Suez, que faz a ligação entre os mares Vermelho e Mediterrâneo. Extenso, seus 30 milhões de quilômetros são banhados pelos oceanos Atlântico (oeste) e Índico (leste), além dos mares Vermelho e Mediterrâneo. Entre todos os continentes é o mais encorpado, sendo dividido ao sul pelo Trópico de Capricórnio, ao norte pelo Trópico de Câncer e, ao centro, pela Linha do Equador.

  Continente Eurasiano:

Diferencia-se dos demais continentes por ser o que possui o maior bloco continental. É banhado pelos oceanos Pacifico (leste), Atlântico (oeste), Glacial Ártico (norte) e Índico (sul). O continente eurasiano é circundado por diversos mares: Mediterrâneo, Vermelho, Arábico, Cáspio, Negro, Bering e do Norte. Divide-se pelo Círculo Polar Ártico, pelo Trópico de Câncer e Equador (unicamente na parte insular: Malásia e Indonésia).

  Continente Australiano:
 
Localiza-se na latitude do Trópico de Capricórnio (hemisfério sul), tendo suas costas banhadas pelos oceanos Pacífico (oeste) e Índico (leste). Destaca-se dos demais continentes por ser o menor.


Continente Antártico :
 
O continente é banhado pelas águas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. É praticamente todo coberto por uma encorpada camada de gelo. Encontra-se envolvido pelo Círculo Polar Antártico.


            Pesquisa feita por : Joyce cristina

Mapas Temáticos



 O que são Mapas Temáticos?


Mapas temáticos são representações de informações sob uma perspectiva geográfica, transformando o Espaço-Território em elemento de análise espacial de dados,apresentando informações extremamente especializadas.


Para os mapas temáticos, a forma do mundo é só o começo. Ao elaborar um mapa temático, os cartógrafos têm que encontrar fontes de informações precisas e atualizadas para uma série de fenômenos sociais e ambientais. É utilizada uma variedade de fontes para melhor generalizar a característica que se deseja mostrar. Por exemplo, para um mapa de densidade populacional, a cada 10 anos há um censo em dado país. Os dados do novo censo serão disponibilizados para o público e será possível, então, receber as novas informações e fazer novos mapas a partir delas.
A finalidade desta ferramenta é facilitar a navegação do usuário que procura informações sobre temas definidos.


Pesquisa realiza por : Mayara Cristina 
                                        

                     Continentes, mares e oceanos.

Ao analisarmos a superfície da terra através de recursos como mapas e fotos, concluiremos que a porção de terra na superfície (continentes e ilha) é inferior à quantidade de água dos oceanos e mares (massa líquida).

           Os mares podem ser vistos de várias maneiras:

 Mares interiores - apesar de estarem ligados ao oceano através de estreitos e canais, encontram-se quase totalmente envolvidos por terra. Como exemplo citamos o Báltico, Vermelho, Negro e Mediterrâneo.
   
                                                Imagem de satélite do mar Mediterrâneo.
Mares abertos - Possuem ligação direta com as águas oceânicas, como por exemplo o Mar das Antilhas e o Mar da China. 


Mares fechados - Sustentam-se de forma isolada dos oceanos, como o Cáspio, Aral e Morto. 
  

`                                    Pesquisa feita por : Thayná Santos 

                                                      Estações do Ano.

Primavera :
(do latim: primo vere, no começo do verão)


Inicia após o Inverno (aproximadamente no dia 20 de março no Hemisfério Norte e 23 de setembro no Hemisfério Sul) e seu sucessor é o Verão (termina aproximadamente no dia 21 de junho no Hemisfério Norte e 21 de dezembro no Hemisfério Sul).



A principal característica da primavera é o reflorescimento da flora e da fauna terrestres.

 Verão : (do latim vulgar: veranum, veranuns tempus, tempo primaveril ou primaveral)


Inicia após a Primavera (aproximadamente no dia 21 de junho no Hemisfério Norte e 21 de dezembro no Hemisfério Sul) e seu sucessor é o Outono (termina aproximadamente no dia 23 de setembro no Hemisfério Norte e 21 de março no Hemisfério Sul).



Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são mais longos.

Outono : (do latim autumno)



Inicia após o Verão (aproximadamente no dia 23 de setembro no Hemisfério Norte e 22 de março no Hemisfério Sul) e seu sucessor é o Inverno (termina aproximadamente no dia 21 de dezembro no Hemisfério Norte e 20 de junho no Hemisfério Sul).



Nesta estação, os dias ficam mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas já estão maduras e começam a cair. Os jardins e parques ficam coberto de folhas de todos os tamanhos e cores.

 Inverno : (do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal)

Inicia após o Outono (aproximadamente no dia 21 de Dezembro no Hemisfério Norte e 21 de junho no Hemisfério Sul) e seu sucessor é a Primavera (termina aproximadamente no dia 21 de março no Hemisfério Norte e 23 de setembro no Hemisfério Sul).

A principal característica do inverno é a queda da temperatura, podendo variar em algumas regiões bem abaixo de 0 ºC, até mesmo no Brasil.


                    Pesquisa feita por : Joyce Cristina





          Gigante pela própria natureza

O Brasil é considerado um país de dimensões continentais, pois apresenta uma superfície de 8.511.996 quilômetros quadrados e se enquadra entre os cinco maiores países do mundo. Veja abaixo os países com maior extensão territorial:
  • 1º - Rússia (17.075.400 km2)
  • 2º - Canadá (9.922.330 km2)
  • 3º - China (9.461.300 km2)
  • 4º - Estados Unidos (incluindo o Alasca e Hawaii: 9.363.124 km2)
  • 5º - Brasil (8.511.996 km2)
O território brasileiro representa 1,6% de toda a superfície do planeta, ocupando 5,7% da porção emersa da Terra, 20,8% da área de toda a América e 47,3% da América do Sul.
Para se ter uma idéia da dimensão do nosso país (leste - oeste), veja que a distância de Natal (RN) a Cruzeiro do Sul (AC) é de aproximadamente 4.100 km. Já a distância de Natal até Monróvia, capital da Libéria (na África Ocidental), é de aproximadamente 2.900 km.


          Pesquisa feita por : Thayná Santos

                          Roteiro Mundo

 

Introdução

A superfície da Terra é de 510 milhões de quilômetros quadrados, sendo 29,7% ocupados pelos continentes: Europa, Ásia, África, América, Oceania e Antártida. A América possui 42.160 quilômetros quadrados, onde 6,4% é constituído por penínsulas e 6,1% é constituído por ilhas.

Linha do Equador

O equador é a linha imaginária cujo plano em que está contida, o plano equatorial, divide o globo terrestre em dois hemisférios: norte (setentrional ou boreal), e sul (meridional ou austral). Essa linha imaginária, de pouco mais de 40 mil quilômetros de extensão, atravessa a América, no seu trecho centro-meridional.
No hemisfério norte situam-se cerca de 80% das terras emersas do planeta Terra.

Meridiano de Greenwich

Meridianos são linhas imaginárias que ligam um pólo do planeta ao outro, possuindo a forma de uma semicircunferência. Em 1884, por convenção, escolheu-se o plano que contém o Meridiano de Greenwich para dividir o planeta em dois hemisférios: oriental (ou leste) e ocidental (ou oeste). Esse meridiano, também chamado de meridiano inicial, atravessa a Grã Bretanha, na extremidade oeste da Europa e a porção ocidental da África. Com relação à distribuição dos blocos continentais, observa-se que a maior parte situa-se no hemisfério oriental, destacando a América como o único continente inteiramente no hemisfério ocidental.

    Pesquisa feita por : Joyce Cristina

cartografia

CARTOGRAFIA

A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.


O surgimento
Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro de conhecimento geográfico do mundo ocidental. O mais antigo mapa já encontrado foi confeccionado na Suméria, em uma pequena tábua de argila, representando um Estado. A confecção de um mapa normalmente começa a partir da redução da superfície da Terra em seu tamanho. Em mapas que figuram a Terra por inteiro em pequena escala, o globo se apresenta como a única maneira de representação exata. A transformação de uma superfície esférica em uma superfície plana recebe a denominação de projeção cartográfica.

Na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Na Babilônia, os mapas do mundo eram impressos em madeira, mas foram Eratosthenes de Cirene e Hiparco (século III a.C.) que construíram as bases da cartografia moderna, usando um globo como forma e um sistema de longitudes e latitudes. Ptolomeu desenhava os mapas em papel com o mundo dentro de um círculo. Com a era dos descobrimentos, os dados coletados durante as viagens tornaram os mapas mais exatos. Após a descoberta do novo mundo, a cartografia começou a trabalhar com projeções de superfícies curvas em impressões planas.

Atualmente...
Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro. As fotografias aéreas são feitas de maneira que, sobrepondo-se duas imagens do mesmo lugar, obtém-se a impressão de uma só imagem em relevo. Assim, representam-se os detalhes da superfície do solo. Depois, o topógrafo completa o trabalho sobre o terreno, revelando os detalhes pouco visíveis nas fotografias.
A outra técnica cartográfica, o sensoriamento remoto, consiste na transmissão, a partir de um satélite, de informações sobre a superfície do planeta ou da atmosfera. Quase toda coleta de dados físicos para os especialistas é feita por meio de sensoriamento remoto, com satélites especializados que tiram fotos da Terra em intervalos fixos.


Para a geração das imagens pelos satélites, escolhe-se o espectro de luz que se quer enxergar, sendo que alguns podem enviar sinais para captá-los em seu reflexo com a Terra, gerando milhares de possibilidades de informação sobre minerais, concentrações e tipos de vegetação, entre outros. Existem satélites que chegam a enxergar um objeto de até vinte centímetros na superfície da Terra, quando o normal são resoluções de vinte metros.

Mapas
A localização de qualquer lugar na Terra pode ser mostrada em um mapa. Os mapas são normalmente desenhados em superfícies planas, em proporção reduzida do local da Terra escolhido. Nenhum mapa impresso consegue mostrar todos os aspectos de uma região. Mapas, em contraposição a foto aéreas e dados de satélite, podem mostrar concentração populacional e de renda, diferenças de desenvolvimento social, entre outras informações.


Como os mapas possuem representação plana, eles não representam fielmente a forma geóide da Terra, o que levou cartógrafos a utilizarem globos para imitar essa forma. Os mapas mais comuns são os políticos e topográficos. Os políticos representam graficamente os continentes e as fronteiras entre os países, enquanto os topográficos representam o relevo em níveis de altura (normalmente inclui também os rios mais importantes). Para desenhar mapas cartográficos depende-se de um sistema de localização com longitudes e latitudes, uma escala, uma projeção e símbolos. Atualmente, boa parte do material que o cartógrafo necessita é obtido por sensoriamento remoto com foto de satélite ou fotografias aéreas.  

Projeções cartográficas

Sabemos que a maneira mais adequada de representar a Terra como um todo é por meio de um globo. Porém, precisamos de mapas planos para estudar a superfície do planeta. Transformar uma esfera em uma área plana do mapa seria impossível se os cartógrafos não utilizassem uma técnica matemática chamada projeção. No entanto, imagine como seria se abríssemos uma esfera e a achatássemos para a forma de um plano. Com isso, as partes da esfera original teriam que ser esticadas, principalmente nas áreas mais próximas aos os pólos, criando grandes deformações de área. Então, para chegar a uma representação mais fiel possível, os cartógrafos desenvolveram vários métodos de projeções cartográficas, ou seja, maneiras de representar um corpo esférico sobre uma superfície plana.

Como toda projeção resulta em deformações e incorreções, às vezes algumas características precisam ser distorcidas para representarmos corretamente as outras. As deformações podem acontecer em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos. Conforme o sistema de projeção utilizado, as maiores alterações da representação localizam-se em uma ou outra parte do globo: nas regiões polares, nas equatoriais ou nas latitudes médias. É o cartógrafo define qual é a projeção que vai atender aos objetivos do mapa.


A projeção mais simples e conhecida é a de Mercator (nome do holandês que a criou). Outras técnicas foram evoluindo e muitas outras projeções tentaram desfazer as desigualdades de área perto dos pólos com as de perto do equador, como por exemplo a projeção de Gall. Como não há como evitar as deformações, classifica-se cada tipo de projeção de acordo com a característica que permanece correta. Temos então:
  • Projeções eqüidistantes = distâncias corretas
  • Projeções conformes = igualdade dos ângulos e das formas dos continentes
  • Projeções equivalentes = mostram corretamente a distância e a proporção entre as áreas

Os três principais tipos de projeção são:
Cilíndricas: consistem na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente desenvolvido (planificado). Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na Europa.


Cônicas: é a projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. São mais usadas para representar as latitudes médias, pois apenas as áreas próximas ao Equador aparecem retas.


Azimutais: é a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista). Também chamadas planas ou zenitais, essas projeções deformam áreas distantes desse ponto de vista central. São bastante usadas para representar as áreas polares.

      Pesquisa realizada por:Mayara Cristina